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Desemprego no Brasil cai para 6,6% em agosto, menor taxa para o mês desde 2012

por Atitude Notícias
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Na comparação com o trimestre de março a maio de 2024, a queda foi de 0,5 ponto percentual. A queda na comparação do mesmo trimestre móvel de 2023 foi de 1,2 ponto percentual.

A taxa de desemprego no trimestre encerrado em agosto de 2024 caiu para 6,6%, a menor taxa para o um trimestre encerrado em agosto na série histórica da PNAD Contínua do IBGE, iniciada em 2012.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado levemente abaixo da expectativa do mercado financeiro, que projetava a taxa em 6,7%.

Na comparação com o trimestre de março a maio de 2024, a queda foi de 0,5 ponto percentual. A queda na comparação do mesmo trimestre móvel de 2023 foi de 1,2 ponto percentual.

A população desocupada – pessoas que procuravam por trabalho – caiu para 7,3 milhões, o menor número desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015. O número total de trabalhadores do Brasil bateu novo recorde, chegando a 102,5 milhões.

Por que o desemprego no Brasil caiu em agosto?

Segundo o IBGE, o número de pessoas desocupadas teve redução significativa em duas comprações: no trimestre, a população desocupada diminuiu -6,5%, o que significa menos 502 mil pessoas buscando trabalho. Frente ao mesmo trimestre móvel de 2023, a redução foi mais intensa, -13,4%, ou menos 1,1 milhão de pessoas em busca de uma ocupação.

No total de trabalhadores do Brasil, o crescimento ocorreu na comparação trimestral, 1,2%, ganhando mais 1,2 milhão de trabalhadores. Frente ao mesmo trimestre móvel do ano passado, esse contingente cresceu 2,9%, o equivalente a mais 2,9 milhões de pessoas.

Para a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, “a baixa desocupação reflete a expansão da demanda por trabalhadores em diversas atividades econômicas, levando a taxa de desocupação para valores próximos ao de 2013, quando esse indicador estava em seu menor patamar”. (EBC)

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