Moradores de prédio de luxo temem construção de espigão na Vitória

A empresa Novonor (antiga Odebrecht ) e um outro empreendimento que reúne ACM Neto e Sidônio Palmeira – que foi marqueteiro da campanha de Lula no ano passado – são os nomes que estariam por trás de um projeto que está causando polêmica entres os moradores do Corredor da Vitória, bairro de Salvador. As informações são do colunista do O Globo, Lauro Jardim.
Segundo os moradores da rua, principalmente da Mansão Carlos Costa Pinto, que pode vir a ser vizinho da torre, temem que prédio de luxo, provoque problemas ambientais e urbanísticos. Hoje, no terreno, existe um prédio familiar de apenas dois andares.
O edifício, se construído na rua mais valorizada da capital baiana, vai ter cerca de 20 a 30 andares com grandes chances de instalação de um bondinho. Com isso, a ventilação, a vista e a privacidade do Costa Pinto estariam ameaçadas.
MORADORES TEMEM CONSTRUÇÃO:
A possibilidade de ser construído um espigão, um prédio de cerca de 20 a 30 andares, onde hoje há um prédio familiar de apenas dois andares e uma casa tem preocupado os moradores de um dos prédios mais luxuosos de Salvador, o Mansão Carlos Costa Pinto, no Corredor da Vitória.
O receio dos moradores é que seja construído um prédio que teria quase duas vezes a altura do Costa Pinto e ainda, segundo os denunciantes, a possibilidade de o empreendimento ter um bondinho. Com isso, a ventilação, a vista e a privacidade do prédio estariam ameaçadas.
Os imóveis que estariam em negociação ficam em uma parte da Encosta da Vitória, em que a área verde faz parte da doada à prefeitura na época da construção da Mansão na década de 80. A advogada especialista direito imobiliário e urbanístico explica que mesmo que a área verde na encosta seja vendida e desafetada, não pode haver ali nenhuma construção. (BNews)