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Setembro Amarelo: psicóloga destaca importância de falar de prevenção ao suicídio

por Atitude Notícias
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A cada 46 minutos um brasileiro tira a própria vida. No mundo, são registrados cerca de 800 mil suicídios anuais

Falar sobre suicídio, embora ainda seja um tabu, é uma das formas de evitar que esse ato de extremo desespero aconteça. Uma das ações preventivas ligadas ao problema, que ganha projeção e engajamento cada vez maior anualmente é o Setembro Amarelo: mês de conscientização e prevenção ao suicídio.

A campanha Setembro Amarelo, que está ganhando cada vez mais força nas redes sociais, tem o intuito de alertar a população sobre os casos recorrentes de suicídio no Brasil e no mundo. Os dados são alarmantes. Segundo os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), no Brasil, cerca de 12 mil pessoas tiram a própria vida por ano.
 

A cada 46 minutos um brasileiro tira a própria vida. No mundo, são registrados cerca de 800 mil suicídios anuais. Trata-se de uma realidade alarmante, com números crescentes, principalmente entre os jovens. O suicídio é a quarta maior causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos, tendo a depressão como um dos principais fatores desencadeantes, segundo especialistas. No entanto, a OMS afirma que o suicídio tem prevenção em 90% dos casos.

Segundo a psicóloga Bianca Reis, “Durante muito tempo se acreditou que falar de suicídio levaria as pessoas a pensar em tirar a própria vida, o que é na verdade um grande mito. Quando temos um problema de saúde, precisamos falar sobre ele”.

E embora já tenha sido comprovado o contrário, existe um mito que crianças não têm problemas e isso precisa ser desmistificado. Não existe uma idade específica em que o problema possa se manifestar, acomete desde crianças e adolescentes até idosos.

“Crianças não pagam boletos, mas elas podem estar pagando altos preços por aqui estarem existindo. Por isso, ideações suicidas não se manifestam apenas na adolescência, na idade adulta e na velhice, mas também na infância”, acrescenta Bianca Reis.

A especialista destaca ainda que esse é um problema grave que afeta pessoas em diferentes momentos da vida e, por esse motivo, é um assunto que merece sempre nossa atenção e não apenas no mês de setembro.

(Tribuna da Bahia)

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