Neste ano, o pecuarista fará, no dia 15, um leilão no Parque de Exposição, que terá 35 lotes à venda

Referência na seleção e melhoramento da genética do gado nelore, o pecuarista Miguel Pinto está otimista com a 46ª Exposição Agropecuária de Feira de Santana e prevê bons resultados nos negócios que serão fechados no Parque João Martins da Silva, entre os dias 7 e 14, e nos realizados pós-Expofeira.
“O período ainda é de retomada. O agronegócio sentiu os efeitos causados pela pandemia. Mas as previsões são as melhores possíveis, tanto para a Expofeira como para as outras exposições que acontecem em outras regiões, porque a gente sente otimismo entre os produtores rurais”, disse Miguel Pinto.
Neste ano, o pecuarista fará, no dia 15, um leilão no Parque de Exposição, que terá 35 lotes à venda – touros, vacas prenhas e bezerros. Vai levar outros 35 animais para os galpões – 20 machos e 15 fêmeas, mais um touro de repasse, que vai ser colocado à venda, todos de qualidade genética diferenciada, como é a aposta do pecuarista ao longo das últimas décadas.
Touro de repasse é aquele usado para a cobertura de vacas de linhagens genética apurada que não ficaram prenhas com inseminação artificial, garantindo, assim, maior eficiência na reprodução do rebanho. O sêmen dele também pode ser coletado para ser usado em inseminação com pipeta.
Miguel Pinto disse que a quantidade de animais que vai levar ao Parque de Exposição neste ano é maior do que a trazida no ano passado. E que o número tende a aumentar nas próximas edições. “A Expofeira é uma referência não apenas regional. A sua importância é reconhecida nacionalmente”.
Numa exposição, o que se procura são animais com potencial de gerar descendentes que atendam às necessidades e exigências imediatas do mercado, como a precocidade e a qualidade da carne. “O mercado busca gado de elite, que serão encontrados na Expofeira”. (SECOM/PMFS)