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Romaria de Bom Jesus da Lapa é reconhecida como patrimônio nacional

por Atitude Notícias
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Com a sanção presidencial, governo vai adotar políticas públicas relacionadas ao turismo religioso

A tradicional romaria de Bom Jesus da Lapa foi reconhecida com patrimônio nacional cultural, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tornar em lei um projeto aprovado no Congresso Nacional. A sanção presidencial foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 8.

A proposta, sugerida pelo deputado federal Arthur Maia (União Brasil), foi aprovada no Senado no início de agosto, e desde então aguardava o aval do presidente para se tonar lei.

Com a norma, o Governo Federal fica autorizado a estabelecer políticas públicas para o fomento às atividades relacionadas ao turismo religioso, com os seguintes objetivos:

  • Fomentar políticas públicas de segurança aos romeiros;
  • Promover a celebração dos atos religiosos e a realização de cultos e eventos;
  • Promover a integração dos romeiros no trajeto até o Santuário do Bom Jesus da Lapa;
  • Destinar apoio aos romeiros em todas as ações que envolvam as celebrações e as realizações do evento cultural;
  • Registrar a romaria no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como bem cultural de natureza imaterial.

História

De acordo com informações do Santuário de Bom Jesus da Lapa, a romaria é a terceira maior do Brasil, atraindo cerca de 600 mil fiéis por ano. O evento religioso ocorre entre os dias 28 de julho e 6 de agosto e gera forte impacto social, cultural e econômico na região.

Embora careça de registros históricos precisos, a romaria remonta a 1691, quando o monge Francisco de Mendonça Mar descobriu uma gruta de pedra no Sertão baiano e lá se fixou.

Nesse sentido, muitas narrativas da tradição oral se misturam, mostrando a chegada de Francisco ao local, por exemplo, unido a elementos fantásticos, como feras e serpentes.

Pesquisadores apontam como variados os relatos relacionados à origem da Romaria e do Santuário. Eles foram transmitidos oralmente, então não existe propriamente um único mito fundador. (ATarde)

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