Cidade atrai novos investimentos e consolida posição estratégica como centro industrial e de serviços do interior baiano

Segunda maior cidade da Bahia e considerada o coração logístico do estado, Feira de Santana tem reafirmado sua vocação de ser muito mais que um entroncamento rodoviário: tornou-se um polo econômico que conecta indústrias, serviços e oportunidades em toda a região Nordeste.
Localizada a pouco mais de 100 km de Salvador, a cidade é cortada por importantes rodovias federais (a exemplo das BRs 116, 101 e 324) e estaduais, que a transformam no maior cruzamento de estradas do país fora do eixo Sudeste. Essa condição, antes vista apenas como estratégica para o transporte de cargas e passageiros, hoje sustenta um ciclo de desenvolvimento industrial e de serviços que reposiciona Feira de Santana no mapa econômico brasileiro.
“Com sua vocação acolhedora e exercendo o papel de motor econômico do estado, Feira se consolidou como a 34ª maior cidade do país, com forte crescimento econômico e social, e segue sendo referência como maior entroncamento rodoviário do Brasil”, destacou o prefeito José Ronaldo em setembro deste ano, durante a Sessão Especial em homenagem aos 192 anos de emancipação política da cidade, na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Principal segmento da economia feirense, o setor de comércio e serviços emprega 29,8% e 41,7% da força de trabalho do município, respectivamente, segundo levantamento do Sebrae. Recentemente, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-Feira) liderou uma missão à capital federal que reuniu cerca de 300 representantes do empresariado e da administração pública para reivindicar recursos estruturantes para o município.
A posição privilegiada de Feira de Santana favorece a chegada de matéria-prima e o escoamento da sua produção, que são grandes diferenciais para as 2.209 indústrias que operam na cidade, de acordo com dados do Centro das Indústrias de Feira de Santana (CIFS). Elas representam cerca de 25% do PIB municipal e geram 35 mil empregos.
Fundado há 60 anos, o CIFS promove a defesa de interesses, representatividade do segmento industrial e interlocução com o setor público, atribuições que o tornaram um fórum natural para discussão de demandas, troca de ideias e compartilhamento de experiências do polo fabril regional. “Não tem como falar do progresso de Feira de Santana sem reconhecer o papel essencial desempenhado pelo CIFS, que fomenta o setor industrial, contribui para a geração de empregos, renda e divisas, atração de investimentos e modernização da região”, acrescenta o presidente da entidade, Geraldo Pires.
Com mais de 600 mil habitantes (IBGE), Feira de Santana consolida-se como centro de negócios do interior, onde logística, indústria e serviços caminham juntos. Se, no passado, a cidade era lembrada apenas como ponto de passagem, hoje ela é destino para investidores que enxergam no entroncamento rodoviário o motor de uma economia em expansão.
O projeto Bahia Forte é uma realização do jornal Correio com patrocínio da Ferbasa e Unipar, apoio da Bracell, FIEB e Wilson Sons e parceria da Braskem.
(Por: Murilo Gitel/Correio24hs)

