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Uso de inteligência artificial no TJBA traz melhorias para o cidadão

por Atitude Notícias
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O projetos visa descongestionar os processos a serem julgados no Judiciário estadual, além de auxiliar com outras atividades administrativas

O uso de robôs de automação e inteligência artificial (IA) na Justiça proporciona benefícios para a sociedade em diversas frentes. Por exemplo, além de reduzir o tempo de tramitação dos processos, essas ferramentas também economizam recursos e promovem a uniformidade nas decisões, contribuindo para a segurança jurídica.

Levando em conta essas vantagens para o cidadão, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), encabeçado pelo Desembargador Nilson Soares Castelo Branco, tem implementado essas ferramentas no cotidiano de várias unidades judiciais.

Os resultados são expressivos. Nas Varas da Fazenda Pública, desde o primeiro trimestre de 2021, o Robô Haia já proporcionou o julgamento de mais de 130 mil processos. Quando se trata dos Juizados Especiais, mais de um milhão de petições foram impulsionadas por robôs.

O Laboratório de Inovação e Inteligência (LabJus), setor ligado à Secretaria de Tecnologia da Informação e Modernização (Setim), é responsável pela criação dessas máquinas para atender às necessidades de diferentes setores do Tribunal baiano. Os projetos desenvolvidos pelo LabJus visam a descongestionar os processos a serem julgados no Judiciário estadual, além de auxiliar com outras atividades administrativas. 

“A utilização de mecanismos de robótica e IA já é uma realidade incontestável nos dias de hoje e, no Poder Judiciário, essa conjuntura se volta às inovações que permitam maior eficiência, ou seja, maior número de julgamentos com qualidade, transparência e segurança jurídica”, afirma o Desembargador Paulo Alberto Nunes Chenaud, que está à frente da Coordenação dos Juizados Especiais (Coje).

Para quem tem um processo tramitando em unidades que adotam robôs de automação e IA, os benefícios são inúmeros: melhoria a qualidade das decisões judiciais; uniformização dos entendimentos e diminuição do tempo de análise dos processos; e aumento da produtividade das unidades.

Afinal de contas, uma vez que tarefas repetitivas passam a ser feitas por máquinas, os magistrados e servidores passam a ter tempo para se dedicarem a tarefas mais complexas e relevantes. Além disso, a tecnologia pode auxiliar na identificação de padrões e na análise de dados, permitindo que o Tribunal tome decisões mais embasadas e consistentes. A IA também pode ajudar a evitar atrasos na tramitação dos processos, proporcionando maior celeridade aos julgamentos e melhorando a experiência de quem busca a Justiça.

Conforme o LabJus, o uso responsável da tecnologia é fundamental para que esses benefícios sejam alcançados e, para tal, é fundamental continuar desenvolvendo políticas de segurança, ética e transparência no uso das ferramentas.

(Tribuna da Bahia)

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