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Mulheres mortas no RJ: filho de diarista diz que a patroa tinha sido ameaçada por pintores

por Atitude Notícias
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Martha Maria, de 77 anos, e a diarista Alice Fernandes, de 51, foram encontradas carbonizadas. Filho contou ainda que as duas tinham cortes no pescoço.

Martha Maria Lopes Pontes e Alice Fernandes da Silva foram encontradas mortas em um apartamento de luxo no Flamengo, na Zona Sul do Rio, na tarde desta quinta-feira (9). O imóvel pegou fogo, e as mulheres, segundo a família de uma das vítimas, foram decapitadas. O corpo de uma delas estaria carbonizado.

Até a última atualização desta reportagem, a Polícia Civil do RJ informava apenas que:

“A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso. Martha Maria Lopes Pontes e Alice Fernandes da Silva foram encontradas mortas no imóvel. A perícia foi realizada no local e diligências estão em andamento para apurar todos os fatos.”

Com base no que disseram amigos e parentes, o g1 reúne a seguir o que se sabe e o que falta esclarecer sobre as mortes.

Quem são as vítimas?

  • Martha Maria Lopes Pontes: tinha 77 anos e pelo menos uma filha, Leonora.
  • Alice Fernandes da Silva: tinha 51 anos e trabalhava como diarista. Estava havia 20 anos com a família de Martha, de quem era cuidadora. Tinha três filhos e seis netos.

Há suspeitos?

Diogo, um dos filhos de Alice, afirmou ao g1 que um pintor que tinha prestado um serviço na casa de Martha em meados de maio vinha coagindo a idosa há duas semanas. Leonora presenciou parte das ameaças.

Identificado por Diogo como Carlos, o pintor esteve pelo menos em duas ocasiões na residência para tentar extorquir Martha. A idosa não teria dado o dinheiro exigido por Carlos. “Ele foi lá de novo, colocou o pé na porta e a ameaçou”, disse Diogo.

Nesta quinta-feira, o pintor estava acompanhado de um homem que Alice não conhecia.

Como elas morreram?

A TV Globo apurou que, segundo policiais, Alice e Martha tinham ferimentos no corpo.

Diogo e Hilário, viúvo da diarista, disseram ao g1 que as duas foram decapitadas. Martha também foi carbonizada.Não está claro, porém, o que aconteceu na tarde de quinta-feira. Diogo afirmou ao g1 que Martha autorizou a entrada de Carlos no prédio por volta das 13h30 de quinta-feira.

O Corpo de Bombeiros declarou que foi acionado para o incêndio às 16h55.

Com base nessas informações, Carlos e o comparsa ficaram pelo menos três horas no apartamento com Martha e Alice. A polícia não confirma nem nega essa hipótese.

Há testemunhas?

Pelo menos um porteiro afirmou ter liberado a entrada, após autorização de Martha, de dois homens. Eles estavam de máscara e com bonés. A identidade deles não foi anotada.

Onde foi o crime?

O caso aconteceu no Edifício Murca, na Avenida Ruy Barbosa, um dos endereços mais valorizados do Flamengo, na Zona Sul do Rio. Martha morava no 12º andar. ( g1)

Fachada do Edifício Murca, na Avenida Ruy Barbosa, no Flamengo, local do crime — Foto: Reprodução/TV Globo

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